Complexo de Cinderela

Complexo de Cinderela

As mulheres que possuem o Complexo de Cinderela estão constantemente à espera de alguém que, milagrosamente, as salve da vida que levam. Isso te lembra das histórias que ouviu quando era criança? Você pode até me dizer que não tem isso, que é formada e trabalha, e, talvez, realmente não tenha, mas aposto que conhece uma dúzia de outras mulheres que pensam assim.

A primeira forma de “salvação” é no aspecto financeiro. Aquele pensamento “o seu salário é seu e o salário dele é nosso” kkk. Lógico que cada casal se organiza de determinada forma e quem sou eu para dar pitaco, mas o fato é que, às vezes, determinadas mulheres se anulam ou recusam oportunidades de crescimento porque esperam que o parceiro esteja sempre ali para suprir suas necessidades. É nessa hora que bate aquele medo de progredir, precisar trabalhar mais horas no dia e, até, ganhar a mais do que ele.

Sabe aquela insegurança que surge quando você está fazendo algo que deseja, tem medo de se arriscar para fazer mais e melhor? Quando fica naquele emprego que não tem nenhuma perspectiva de futuro ou aumento porque o seu marido/parceiro já tem um bom emprego? Pode ser um caso corriqueiro do Complexo de Cinderela.

Há também aquele sentimento sutil de sempre estar à espera do homem perfeito para daí ser feliz e começar a viver ou quando percebe que o seu parceiro não tão maravilhoso e, mesmo assim, não termina o relacionamento pelo medo de ter que se virar sozinha e/ou de ficar sozinha.

É um sentimento conflituoso entre querer ser independente, ser cobrada por isso socialmente e, ao mesmo tempo, querer a segurança de alguém que possa fazer tudo por você. Alguém que possa literalmente te “salvar” das contas no final do mês, dos problemas com a sua família, do sentimento de menos valia e incapacidade.

Nos casos que descrevi nessa série, é comum que toda vez que surge a possibilidade de mudança positiva em sua vida você “trave” à espera do consentimento de alguém ou pense que não irá conseguir sem o suporte do outro. Isso pode acontecer quando há a oportunidade de crescimento profissional, formação acadêmica, de abrir o próprio negócio ou comprar um bem como uma casa ou carro.

Há diversas formas de se relacionar, umas mais saudáveis do que outras, com toda certeza. Eu, particularmente, não acredito em receita de bolo e 1, 2, 3 passos para a felicidade. Eu acredito em direções e caminhos. O primeiro deles poderia ser a autorresponsabilização. Ainda que o seu parceiro se apresente como uma tábua de salvação, imagino que isso também terá um preço. Basta saber se está ou não disposta a pagá-lo.

Você se identificou com o que eu escrevi até agora e não sabe como sair disso? Então vem comigo e vamos agendar uma sessão!

Para saber mais sobre atendimentos e mentorias

https://jessicafayer.com/agendar-consulta/

.

NÃO ESQUEÇA DE SE INSCREVER NO CANAL

Siga-me nas minhas redes sociais!!

➜ Instagram: https://www.instagram.com/jessicafayerpsicologia/

➜Youtube:https://www.youtube.com/channel/UCtn-Dk-DixhOtcSZR-Mmryw?view_as=subscriber

➜Podcast:

Compartilhe

Jessica Fayer

Psicóloga, Mestre em Saúde pela Faculdade de Medicina (UFJF) e Especialista em Saúde Mental, Políticas Públicas e Gestão Governamentala

Você também pode gostar: