Tenho ouvido e visto muita coisa a respeito de depressão e suicídio nas redes sociais. Por esse motivo resolvi fazer uma série específica sobre o tema e vou publicá-la aqui ao longo dessa semana.
Para iniciar o assunto é preciso estar atento para um ponto muito importante: estar com depressão é diferente de estar triste. A depressão é uma doença que afeta o humor, mas tem raízes muito mais profundas, que podem vir acompanhadas de sintomas físicos, como emagrecimento e insônia, por exemplo.
É preciso ter em mente que o foco não é o problema que a pessoa está enfrentando, mas sim como a pessoa acometida pela depressão consegue lidar com ele. Há pessoas que lidam bem com uma separação e há outras que precisam de um período maior para superar essa situação. Há pessoas que, quando perdem alguém, nunca superam, e outras que usam o que de mais triste já ocorreu em sua vida como uma válvula propulsora para mudar o rumo de sua história.
Isso é particular e é indispensável usar sempre a empatia antes de julgar a reação do outro.
As pessoas costumam associar a depressão ao suicídio, mas o que observo em minha prática é que, quando o paciente está depressivo, aqueles ao seu redor tendem a não dar muita importância aos seus sentimentos.
É comum a gente escutar frases direcionadas a pessoas depressivas do tipo “isso é bobeira”, “por que não para com isso e se valoriza?”, “essa situação nem é tão grave assim, eu já passei por muita coisa pior do que isso” e por aí vai uma sequência de comentários desnecessários….
Outra atitude que não ajuda em nada é propor soluções para uma realidade que não é sua.
Talvez o primeiro passo, caso você esteja com depressão ou conheça alguém que esteja, seja se expressar por meio da fala. Mas não é qualquer fala. É uma fala sem julgamento, em que o objetivo não é apontar que você já passou por um problema semelhante ou que a solução está no final da jornada, até mesmo porque a pessoa ainda não está vendo essa luz no fim do túnel. A fala que abordo aqui é livre e visa expressar o que se está sentindo.
O que fazer quando um amigo, ou alguém próximo, está com depressão?
Nesse caso, continua valendo a regra da empatia. Além disso, é muito importante que, além de ouvi-lo, você também o direcione para um tratamento. Não estou te desqualificando como ouvinte kkk, mas depressão tem tratamento e ele deve ser feito por quem tem estudo e qualificação para isso!
Entendo que temos boa vontade e corações dispostos a ajudar, mas uma grande ajuda talvez seja apontar os seus limites enquanto ouvinte! Ninguém precisa passar por essa jornada sozinho!
Sabe aquela tristeza que aperta o peito, que é recorrente e tira a vontade de levantar da cama ou tomar um banho, conversar ou encontrar com os amigos? Pode ser um indício de depressão e é preciso ficar atento. É claro que não são apenas sentimentos como esses que apontam o diagnóstico, mas eles já demonstram que algo está fora dos trilhos e, por isso, é preciso procurar um profissional.
Para saber mais sobre atendimentos e mentorias
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