Maternidade

gravidas

Hoje resolvi escrever sobre um tema que eu nunca abordei aqui, mas que tenho lido e ouvido muito a respeito: maternidade. Como vocês já sabem, eu gosto muito de escrever com o enfoque na autoestima e no empoderamento, então com este tema não será diferente.
Vamos lá!

Há algumas coisas muito interessantes sobre a maternidade. A primeira que eu queria falar é sobre o papel do pai. E logo me vem uma pergunta muito peculiar na cabeça: como que em pleno século 21, 2019, ainda falamos que é incrível quando o pai AJUDA a cuidar do próprio filho, trocando fraldas esporadicamente? Isso te parece tão estranho como parece para mim?

Pai não AJUDA a cuidar, ele cuida, participa, é tão responsável por aquela nova vida quanto a mãe, não é mesmo?! Eu sei que parece ser uma coisa meio óbvia, mas quantas vezes já não falamos isso para amigas como motivo de orgulho por ele ajudar?

Isso diz muito sobre as relações entre homens e mulheres, e se a ideia de ter filho foi de comum consenso. Educar é muito mais do que trocar fraldas. É transmitir valores e formar um outro ser humano e as responsabilidades precisam ser divididas entre pai e mãe.

Outro ponto acerca da maternidade que eu gostaria de trazer aqui é com respeito às mães solo. Estes são os casos de mulheres que decidem (por vontade própria ou mediante às circunstâncias) criar uma criança sem a presença do pai.

Além de toda a dificuldade que é criar, sustentar e formar um ser humano, muitas das vezes estas mulheres ainda precisam enfrentar o julgamento de outras pessoas. Como, por exemplo, quando são criticadas ou se sente culpadas por sair com as amigas ou ir a uma festa.

Como é interessante o fato de não se ter o mesmo olhar crítico e de julgamento quando é o pai decidi fazer a mesma coisa, não é? É curioso como esse simples fato muda totalmente a perspectiva que temos do assunto e essa diferença nos faz refletir.

Tenha mais carinho e empatia com as mulheres que você encontra pelo seu caminho. A gente nunca sabe pelo que o outro está passando.

Às vezes me pego pensando em como é fácil julgarmos e avaliarmos a vida do outro quando vemos apenas um aspecto, não é mesmo?!

Acredito que seja muito importante que você enquanto mãe, mãe solo, amiga de alguma mãe, com a sua mãe e por aí vai… possa olhar para si mesma ou para esta outra mulher e vê-la com olhos mais amorosos.

Talvez a sua mãe tenha “errado” ou feito algo que você não considera que foi o melhor para a sua criação. É possível também que, até hoje, com você adulta, ela tenha atitudes que você desaprova. Bom, o treino deste post é um só: EMPATIA!

As pessoas que estão ao nosso redor agem da melhor forma que elas são capazes. Eu/você é que precisamos agir da melhor forma que SABEMOS e SOMOS capazes de agir! Isso não cabe ao outro.

Então, quando vemos um pai “que ajuda”, uma mãe solo ou a nossa mãe falando as opiniões dela que não tem nada a ver com o nosso pensamento, antes de repetirmos frases agressivas e impensadas, que tal treinarmos a empatia e buscarmos entender a motivação desta atitude que você talvez não goste? Tente compreender porque isso te incomoda tanto e com amorosidade e empatia busque ver de forma mais clara toda a situação.

Para saber mais sobre atendimentos e mentorias

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Jessica Fayer

Psicóloga, Mestre em Saúde pela Faculdade de Medicina (UFJF) e Especialista em Saúde Mental, Políticas Públicas e Gestão Governamentala

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