Você já se perguntou se tem dificuldade de perdoar os erros alheios? Tanto “erros grandes”, como uma traições, quanto “erros pequenos”, como atrasos ou pequenas mentiras. Bom, o texto de hoje é sobre isso: perdão!
Tenho percebido que quanto mais rígida a pessoa é para perdoar outros, mais rígida ela é consigo mesma e, principalmente, em se perdoar pelas falhas e erros. Por exemplo, se alguém se atrasa para encontrar com você. Isso é algo que pode acontecer com qualquer pessoa, não é mesmo? Você já se atrasou alguma vez na vida? Se a resposta for sim, então por que – quando é com o outro – sua resposta talvez é brigar, se afastar ou se emburrar? Isso é apenas um pequeno exemplo. Vamos para algum caso mais complexo.
Se alguém mente e te trai ,por exemplo, como é o seu nível de perdão? Talvez a ferida ainda esteja aberta e você ainda não está sendo capaz de perdoar o outro por sua ação, mas não se iluda, o perdão não é para o outro e sim para si mesma. Se perdoar por ter percebido alguns sinais da traição, como distanciamento, brigas constantes, falta de carinho, e ter ignorado isso para manter a relação.
Eu sei que dói, e como dói, na verdade dói muito. Mas isso foi o melhor que ele soube fazer, com o nível de consciência que ele tinha. E a sua ação também foi o melhor que você soube fazer. Perdoar o outro é sempre autoperdão.
Até para se iniciar novos ciclos é necessário deixar o passado ir. E, para isso, é preciso perdoar, se libertar das amarras.
Outro exemplo que considero uns dos mais difíceis: perdoar os nossos pais. Eu sei que nem todos nós viemos de “famílias estruturadas”. Às vezes até viemos de famílias assim, mas com problemas na forma de tratar uns aos outros. A regra é a mesma: eles fizeram o melhor que sabiam fazer com o nível de consciência que tinham. Se fizeram coisas horríveis em sua criação, isso significa que o nível de consciência era muito baixo.
O perdão JAMAIS é para o outro e sim para você mesma. Então, você até pode mandar uma carta enorme escrevendo como perdoa o outro pelo que ele te fez ou simplesmente o outro nem vai saber que você o perdoou. O mais importante é você saber e seguir em frente!
Se você está acompanhando esse texto sobre perdão e pensando que o que a outra pessoa fez com você é horrível, mas tão horrível que ela não merece perdão, por que ela não se arrependeu do que fez?
Lembre-se: o perdão é para que VOCÊ possa seguir em frente. O que você aprendeu com toda essa situação que te causou tanta dor? Como você usou isso para ser um ser humano melhor? Como que sua resiliência (capacidade de superar adversidades) aumentou? A pergunta nunca foi porque isso aconteceu com você, mas PARA QUÊ isso aconteceu com você? E você só tem as respostas para essas perguntas quando perdoa o outro e se perdoa.
Comece com coisas pequenas, como atrasos, quem comeu o último pedaço de pizza na geladeira e daí vamos para coisas mais profundas como traições, abusos, mentiras.
E o último recado: perdoar não significa conviver! Se a pessoa te faz mal, cuide de você, afinal o perdão não é espontâneo. Ele é um PROCESSO de autocura.
Para saber mais sobre atendimentos e mentorias
➜https://jessicafayer.com/agendar-consulta/
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