Sombra

sombra

A ideia do texto desta semana veio do documentário “O efeito sombra”, de Debbie Ford, que eu super recomendo pra vocês. Lógico que este texto é a minha percepção pessoal sobre o documentário.

Você sabe o que é sombra para a psicologia? Sombra é tudo que não está na luz. Meio óbvio, né?! kkk. Entretanto, quando falamos de personalidade, o que não está na luz é aquela característica que temos, mas tentamos esconder a todo custo.

Por exemplo, quando você leva uma fechada no trânsito e chama o outro motorista de “filho de uma boa mãe”. Ou quando percebe que o troco da padaria foi maior do que o dinheiro que você deu e simplesmente ignora. Quando grita com o seu filho e perde a cabeça, quando comete um erro no trabalho e fica pensando incessantemente como foi burro por ter feito aquilo, quando trai o seu parceiro de dia enquanto ela estava o dia todo trabalhando, quando come chocolate depois da semana toda de dieta…

Sabe aquelas coisas que fazemos secretamente e que são as últimas que contaríamos em uma entrevista de emprego? Essas são nossas sombras.

Por que faço essas coisas comigo mesmo?

Quando crianças, aprendemos o que é socialmente correto e o que não é. Matar, roubar, mentir e por aí vai. Então a cada “erro” podíamos ser repreendidos por alguém mostrando que aquela atitude não é “correta”. Às vezes, de fato não é, mas em alguns casos você poderia entender o porquê de fazer aquilo.

Além disso, também nos vemos diante de algumas situações mais sutis, como segurar um choro por ser sinal de fraqueza ou achar ser necessário mostrar que está feliz o tempo todo.

“Beleza, Jessica, entendi a ideia. E agora, o que eu faço com isso?”

O primeiro passo é abraçar a sua sombra. Ela também é você, portanto, se trate com amor e carinho. Aquela pessoa que tem medo de ser abandonada e rejeitada, medo de falhar, de morrer solteira, de não passar no concurso, de não ganhar o suficiente para pagar a conta do cartão de crédito. Essa pessoa também é você, então olhe para ela com AMOR.

Não olhe com a autocrítica, julgando que é uma fracassada. Pelo contrário, veja que você só é o que é hoje porque esta parte existe. Quantas vezes ter raiva te ajudou a explicar o seu ponto de vista? Ter inveja te mostrou o que realmente quer em sua vida? Estar solteira te possibilitou cuidar mais de você e dar mais atenção aos seus amigos?

Se perdoe se teve algum momento em que realmente falhou: está tudo bem! Você aprendeu algo com isso! Está tudo bem!

Te traiu, te largou, perdeu o emprego… você não é inútil, um erro, um fracasso por isso. Se aconteceu, o que está situação está te ensinando? Por favor, se trate com o mesmo amor que você dá para quem você mais ama no mundo!

Para saber mais sobre atendimentos e mentorias

https://jessicafayer.com/agendar-consulta/

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Jessica Fayer

Psicóloga, Mestre em Saúde pela Faculdade de Medicina (UFJF) e Especialista em Saúde Mental, Políticas Públicas e Gestão Governamentala

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