Vulnerabilidade

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Hoje vamos falar sobre vulnerabilidade!

Já aconteceu algo tão ruim com você, que depois você quase criou um muro a sua volta para se proteger de qualquer coisa parecida? Por exemplo, na questão dos relacionamentos, já foi traída, enganada ou rejeitada, e isso quase te destruiu? A ponto de, depois disso, você sentir que uma parte de você simplesmente tivesse morrido, ou não soubesse mais se entregar 100%?

Eu sei o que é isso. O problema é que, quando você cria um muro de proteção, realmente você consegue se proteger de ser ferida novamente, mas também não deixa ninguém entrar! Pesado, né?! Mas é isso mesmo o que costumamos fazer.

Há algo lindo e mágico quando reconhecemos isso em nós mesmas. Percebemos que temos neste aspecto uma vulnerabilidade que precisamos acolher e cuidar. Mesmo que essa situação tenha te machucado muito e quase te destruído, você segue viva e pode usar isso para melhorar sua capacidade de resiliência. E resiliência é exatamente a capacidade de superar obstáculos e se fortalecer a partir deles.

Outro ponto que eu gostaria de destacar sobre a importância da vulnerabilidade: TODOS nós, sem exceção, somos vulneráveis e temos medo do outro descobrir isso em nós. No campo dos relacionamentos amorosos, por exemplo, não precisamos começar uma relação com o mapa completo das nossas vulnerabilidades. Na verdade precisamos entender que é um caminho de cuidado e entrega. Se o outro partilha e mostra sua vulnerabilidade também, isso abre caminho para que você possa acolher e partilhar a sua. É troca!

Não são todos que estão dispostos a entenderam os seus pontos vulneráveis! Então, por favor, não partilhe algo tão precioso para você com qualquer um. Mas, se estiver com alguém que você sinta que é capaz de te acolher, não coloque um muro como empecilho.

Todos nos vamos errar, falhar e, em muitas vezes, não saber o que fazer. Isso faz parte da condição humana. E se alguém perceber isso em você está tudo bem! Tem coisas que vão doer e vão machucar muito, mas é melhor vivê-las e se expor do que ficar eternamente pensado em como teria sido se aquela pessoa realmente soubesse o que você sente.

Tem muitas pessoas que vão embora da nossa vida simplesmente porque não sabiam que tinham razões para ficar!

Chegamos a um ponto que eu gosto muito: se você ama, apenas fale isso! E, se a pessoa não te amar da mesma forma, vai doer (eu sei), e como vai, mas pelo menos você tentou, pelo menos você se expôs. Talvez você seja criticado ou escute aquela frase idiota “eu te avisei”, mas e daí? É bem melhor saber o motivo do seu sofrimento do que apenas imaginá-lo um milhão de vezes na sua cabeça.

Segue um trecho do discurso de Theodore Roosevelt para você se inspirar: “Não é o crítico que importa, nem aquele que aponta onde foi que o homem tropeçou ou como o autor das façanhas poderia ter feito melhor.
O crédito pertence ao homem que está por inteiro na arena da vida, cujo rosto está manchado de poeira, suor e sangue; que luta bravamente. Aquele que erra, que decepciona, porque não há esforço sem erros e decepções, mas que, na verdade, se empenha em seus feitos, que conhece o entusiasmo, as grandes paixões; que se entrega a uma causa digna; que, na melhor das hipóteses, conhece no final o triunfo da grande conquista e que, na pior, se fracassar, ao menos fracassa ousando grandemente”.

Você já foi machucado pela vida, todos nós já fomos! Mas a diferença de quem é, de fato, feliz e tem motivos para se orgulhar de sua vida daqueles que apenas são vítimas e não saem do lugar é o fato de, após uma queda, se levantar e tentar novamente. Após uma desilusão, se abrir para o amor e permitir ser amado. Se abra! Aos poucos, com cuidado e carinho, mas se abra! Apenas se abra!

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Jessica Fayer

Psicóloga, Mestre em Saúde pela Faculdade de Medicina (UFJF) e Especialista em Saúde Mental, Políticas Públicas e Gestão Governamentala

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